A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) foi palco de uma operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta terça-feira (11). A investigação apura supostos crimes de concussão e peculato envolvendo o deputado estadual Samuel Dantas (Solidariedade).

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) confirmou a ação, batizada de Operação Janus, mas não revelou detalhes da apuração, que segue sob sigilo absoluto. Ao todo, 23 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Alep e em outros endereços de Curitiba.

O que está sendo investigado?

A Operação Janus investiga a prática de concussão, quando um agente público exige vantagens indevidas, e peculato, que ocorre quando há desvio de recursos públicos. As suspeitas recaem sobre possíveis esquemas que envolvem assessores parlamentares.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) a pedido do MP-PR. O Gaeco contou com o apoio da Alep, e os mandados foram cumpridos sem intercorrências, conforme nota oficial da Assembleia.

Samuel Dantas se pronuncia?

Até o momento, o deputado Samuel Dantas optou pelo silêncio. Sua assessoria informou que ele não irá se manifestar sobre a operação. Apesar da ação policial, o parlamentar compareceu à ALEP na manhã desta terça-feira.

O que acontece agora?

A investigação segue sob sigilo, e os próximos passos dependem da análise dos materiais apreendidos pelo Gaeco. Caso se confirmem as irregularidades, Samuel Dantas poderá responder judicialmente, e até mesmo perder o mandato.

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