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Julgamento de ex-policial penal por morte de petista entra no segundo dia

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Data: 12/02/2025 14:01:30

Fonte: gazetadopovo.com.br

Apuração em andamento

Este conteúdo é sobre um fato que ainda está sendo apurado pela redação. Logo teremos mais informações.

O segundo dia de julgamento do ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado pela morte do guarda municipal e ex-tesoureiro do PT Marcelo Arruda, começou na manhã desta quarta-feira (12) no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) após a chegada do réu, que passa a acompanhar o júri popular em Curitiba. 

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Guaranho será interrogado após as testemunhas de defesa arroladas pelo advogado Samir Mattar Assad, que representa o ex-policial penal. A expectativa é que o réu seja ouvido ainda nesta quarta-feira. O júri deve se estender até a quinta-feira (13).

No primeiro dia de julgamento, as testemunhas de acusação foram ouvidas, entre elas a viúva de Arruda, Pâmela Suellen Silva. Ela falou sobre preparação da festa surpresa do marido, com decoração alusiva ao Partido dos Trabalhadores (PT) e com imagens do então candidato a presidente Lula. Ela também relatou como foi a discussão de Guaranho com o aniversariante e o retorno do ex-policial penal armado na festa realizada em 2022 na cidade de Foz do Iguaçu (PR).

Na terça-feira (11), a perita criminal Denise de Oliveira Carneiro Berejuk, responsável por analisar as imagens do circuito de segurança, foi questionada pelos advogados de acusação e defesa sobre a sequência dos tiros que matou Arruda e deixou Guaranho ferido.

Na avaliação do advogado da família da vítima, Daniel Godoy, as teses da defesa foram refutadas pelas testemunhas ouvidas no primeiro dia do julgamento. “Tivemos a oitiva da perita do Instituto de Criminalística que derrubou qualquer alegação de legítima defesa. Foram três tiros de uma pistola calibre 40 contra uma pessoa que buscava se defender”, declarou.

Guaranho é réu por homicídio duplamente qualificado, pelo motivo fútil, associado à violência política, e perigo comum. Para o advogado de defesa de Guaranho, Samir Mattar Assad, a tese de crime com motivação política está sendo descartada “pela incongruência das testemunhas” de acusação e pelas imagens apresentadas durante o julgamento, além da dinâmica dos fatos relatados.

“Há testemunhas que disseram que ouviram o réu falar ‘Bolsonaro’, mas isso seria impossível, geograficamente e fisicamente, confrontando com as testemunhas que estavam próximas e não ouviram. Assim, esperamos que a inicial acusatória não seja confirmada pelo Conselho de Sentença”, afirmou Assad. 

Na manhã desta quarta-feira, a última testemunha de acusação foi ouvida. Edemir Gonçalves, tio de Pâmela Silva, afirmou que a festa não tinha clima partidário e relatou que votou no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Assim como o amigo da vítima Wolfgang Vaz Neitzel, o tio da viúva foi ouvido na condição de informante.

Ambos respondem a um outro processo pelas agressões contra Guaranho após o ex-policial penal ser atingido na troca de tiros. O agente penal Marcelo Adriano Ferreira foi a primeira testemunha de defesa ouvida durante o julgamento.




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