foi condenado nesta quinta-feira (13), a 20 anos de prisão, em regime fechado, pelo assassinato de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT). Marcelo foi morto durante a própria festa de aniversário de 50 anos, realizada em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O evento tinha como tema o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Guaranho, que é bolsonarista, foi condenado por homicídio duplamente qualificado – por motivo fútil (devido à divergência política) e por expor outras pessoas a perigo (já que atirou contra a vítima em um local com várias pessoas presentes, colocando-as em risco). A pena será cumprida inicialmente em regime fechado.

O ex-policial, que estava em prisão domiciliar, poderá recorrer da decisão, mas saiu do tribunal preso novamente. A Polícia Penal do Paraná definirá para qual presídio ele será enviado. O julgamento ocorreu na Vara do Júri de Curitiba, dois anos e meio após a morte de Arruda.

Durante o julgamento, que teve início na terça-feira (11), os advogados de defesa de Guaranho argumentaram que o crime não teve motivação política e que ele agiu em legítima defesa. Ao chegar ao Tribunal do Júri, Guaranho afirmou que foi obrigado a atirar em Marcelo Arruda.

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