Um acordo definiu que a concessionária RIOgaleão vai continuar a administrar o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro.

A proposta de solução consensual entre o Ministério de Portos e Aeroportos e a concessionária foi aprovada ontem no plenário do Tribunal de Contas da União, com intermediação da Agência Nacional de Aviação Civil.

O acordo propõe alterações contratuais para restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro da RIOgaleão, além de permitir a concretização dos investimentos previstos para o aeroporto.

O Galeão foi concedido à iniciativa privada em 2013. Na ocasião, a RIOgaleão venceu o leilão com um lance de 19 bilhões de reais, garantindo a concessão de 2014 até 2039.

Mas, em 2022, a concessionária demonstrou interesse em encerrar o contrato e pediu ao governo federal a relicitação — quando é necessário realizar um novo leilão para selecionar outra operadora.

Segundo a empresa, a inviabilidade econômico-financeira do aeroporto, os impactos da pandemia da covid-19 e a diferença entre a demanda projetada e a demanda real motivaram o pedido de fim da concessão.

Mesmo assim, só no ano passado, o Galeão recebeu mais de 14,4 milhões de usuários e movimentou cerca de 60 mil toneladas de cargas.

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