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Durante uma declaração, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não reclamará caso os juros precisem subir. Ele destacou que, apesar das pressões inflacionárias, a inflação atual está dentro da meta. No entanto, há quem veja as demandas do mercado por aumentos na taxa de juros como um movimento político.

Lula já anunciou Gabriel Galípolo como o próximo presidente do Banco Central, e a decisão unânime do Copom sinaliza o alinhamento de Galípolo com o compromisso fiscal, algo crucial para a Fazenda, especialmente com o Marco Fiscal aprovado por Fernando Haddad. No entanto, o mercado especula que a taxa SELIC pode voltar a 12% até o fim do ano, o que pode impactar os planos econômicos do governo, já que Lula tem sido crítico à alta dos juros e busca fazer o crédito circular mais facilmente.

A pressão aumenta para Galípolo, que será sabatinado pelo Senado em breve. O mercado está observando atentamente suas posições, buscando garantias de sua independência em relação ao Planalto, um ponto delicado que pode influenciar as próximas decisões econômicas do país.