A defesa de Leandro Veloso, representada pelo advogado Marcio Guedes Berti, pediu direito de resposta à Banda B nesta sexta-feira (19), quatro meses após a prisão realizada pelo Batalhão de Polícia Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRone), da Polícia Militar (PM). De acordo com a representação, a prisão feita em um condomínio do bairro Abranches, em Curitiba, foi “completamente ilegal”.


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Caso segue tramitando na Justiça (Pixabay)


Veloso foi detido no dia 25 de março, em casa, por suposta ameaça contra o advogado Jeffrey Chiquini. Na ocasião, Chiquini apontou que Veloso se passava por advogado, mesmo sem ter registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).


Veloso permaneceu preso até o início de abril, quando uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) concedeu o direito dele responder ao processo em liberdade.


Em áudio enviado à Banda B, o advogado Marcio Guedes Berti faz diversos apontamentos que apontariam para a ilegalidade da decisão.


“Em relação à prisão preventiva que foi decretada pelo juízo criminal de Piraquara contra o Leandro Veloso, nosso escritório fez o habeas corpus e, já naquela oportunidade, alertou que a pessoa que requereu a prisão não teria a legitimidade para isso, uma vez que o Ministério Público desde o primeiro momento foi contra, inclusive se manifestou desta forma por escrito na audiência de custódia. Também alertamos no habeas corpus a respeito do descabimento da prisão em face dos crimes em tese imputados ao Leandro, que são de menor potencial ofensivo. Ainda que, supostamente, ele seja condenado no futuro, não cabe uma medida restritiva de liberdade. Foi uma prisão completamente ilegal, para além disso existem outras questões relacionadas a competência e imparcialidade do juiz, que estamos questionando”, disse em áudio enviado à Banda B.


O caso segue tramitando na Justiça.