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Um ano após ser preso por receitar medicamentos adulterados, coach dono de clínicas de luxo volta à prisão em SC

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Data: 11/09/2024 14:06:08

Fonte: g1.globo.com

Coach Felipe Francisco era dono de clínicas de luxo em Balneário Camboriú e Joinville — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Pouco mais de um ano após ser preso suspeito de receitar medicamentos adulterados para perda de peso, entre outros serviços irregulares, o coach de emagrecimento Felipe Francisco, dono de clínicas de luxo em Balneário Camboriú e Joinville, em Santa Catarina, voltou à prisão nesta semana após decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).

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A sentença integra o processo do TJPR que o condenou em 2019 a oito anos de prisão por receitar e vender medicações adulteradas, assim como exercer ilegalmente profissão na área da saúde, segundo a defesa do coach. A prisão ocorreu na segunda-feira (9).

Conforme o órgão, ele passou por audiência no mesmo dia da prisão. Ele foi alocado no presídio de Joinville, no Norte de Santa Catarina, segunda a advogada Francine Kuhnen, que faz a defesa dele.

Em nota, Kuhnen destacou que “o decreto prisional é uma impropriedade do Juízo da Vara de Ponta Grossa” (leia nota completa abaixo).

Em agosto de 2023, Felipe havia sido preso pela Operação Venefica, da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Joinville, suspeito de comandar uma organização criminosa que vendia serviços irregulares de nutrição e medicina, incluindo receita de medicações adulteradas.

Ele saiu da prisão cerca de quatro meses depois, a partir de um pedido da defesa, e passou a cumprir regime domiciliar (leia mais abaixo).

Na época, segundo a promotora Elaine Rita Auerbach, a defesa alegou problemas cardíacos mais sérios que são enfrentados pelo acusado.

Em ofício, foi apresentado que a unidade prisional não comportava o atendimento necessário ao réu. E, em dezembro de 2023, foi concedido que Felipe respondesse ao processo em prisão domiciliar para melhor assistência à saúde.

Coach Felipe Francisco — Foto: Reprodução/Redes sociais

Em 2017, o suspeito já havia sido detido por atuar como nutricionista sem ter formação na área e vender medicamentos sem registro.

O homem tinha uma outra clínica em Joinville e, à época da prisão, a Polícia Civil havia informado que pacientes de Ponta Grossa (PR) passaram mal após usar os medicamentos.

Em 2019, na sentença proferida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), ele foi condenado a oito anos de prisão por falsificação e venda de medicamentos sem registro, omissão da qualidade de produtos indicada aos clientes e falso exercício da profissão.

A defesa entende que o decreto prisional é uma impropriedade do Juízo da Vara de Ponta Grossa.

Inclusive contraria decisões já exaradas pelo STJ, pelo TJ-PR e pela própria Vara onde correu o processo relativas à detração e fixação do regime de cumprimento, pelo que estamos tomando as medidas cabíveis para reverter esse erro o mais breve o possível.

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