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TJ rejeita recurso e prefeitura Foz é condenada a pagar R$ 208,5 milhões ao Consórcio Sorriso

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Data: 19/09/2024 17:11:47

Fonte: radioculturafoz.com.br


O Consórcio Sorriso, que operava o Transporte Coletivo em Foz do Iguaçu, recebeu recentemente mais duas decisões judiciais favoráveis às empresas do grupo. A primeira, do dia 12 de agosto de 2024, do Juiz Rodrigo Giacomin, da 1ª Vara do Município, julgou procedentes os pedidos das empresas e condenou a prefeitura a restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão.







Como consequência, com base em Laudo Pericial, e com manifestação favorável do Ministério Público, o magistrado determinou o pagamento de R$ 208,5 milhões, observada a correção monetária pelo INPC, desde o termo final do contrato (Março de 2022) e acrescidos de juros de mora aplicáveis a caderneta de poupança, a contar da citação.






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A segunda decisão, dessa terça-feira, 17 de setembro de 2024, é da 4a Câmara  Cível do Tribunal de Justiça do Paraná. Por unanimidade, o colegiado rejeitou o recurso de embargos de declaração aposto pelo Município de Foz, contra o acórdão proferido pelo mesmo órgão julgador, que havia  confirmado integralmente a decisão da 1ª Vara da Fazenda de Foz, que anulava os efeitos do Decreto Municipal de Caducidade, em março desse ano.


Na época, a produção da Rádio Cultura ouviu o prefeito Chico Brasileiro, sobre a questão. Em entrevista para a emissora, ele disse que a Procuradoria do Município estava acompanho e que o único argumento que estava sendo levado em conta, era em relação ao número de ônibus. “Usaram esse argumento para dizer que não caberia o rompimento do contrato, mas não era apenas esse motivo. A caducidade do contrato se deu também porque não estava havendo o cumprimento das obrigações trabalhistas, que estavam no contrato. Todo mês tinha greve. Não pagavam o trabalhador, não depositavam o FGTS e queriam com isso pressionar o aumento da passagem. Não era possível aceitar isso de forma normal. A prefeitura usou os mecanismos que a lei permite e foi atrás. O município tem direito a recorrer e nós vamos até as últimas instâncias, porque nós temos convicção que o que foi feito foi o melhor para a população”. 


Sobre as novas decisões da Justiça, nós entramos em contato com a prefeitura, mas até o momento não recebemos retorno.