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Vereador condenado por armazenar pornografia infantil pede licença em Apucarana

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Data: 23/09/2024 15:41:18

Fonte: bonde.com.br

O vereador Mauro Bertoli (DC), de Apucarana, solicitou licença do cargo por 15 dias nesta segunda-feira (23), data em que o plenário da Câmara votará a abertura de uma CP (Comissão Processante) para investigá-lo. A sessão começa às 16h. Bertoli sofreu recentemente uma condenação criminal por armazenar e compartilhar pornografia infantil.

O pedido para abertura da CP e para afastamento do vereador foi protocolado na semana passada pela ativista Renata Borges. Segundo a Câmara, parecer jurídico é pela “livre tramitação” do pedido.





Se o plenário acatar às denúncias e abrir a comissão, os três membros – presidente, relator e membro – serão definidos nesta segunda-feira.







À FOLHA, o vereador diz que pediu uma licença de duas semanas para cuidar da sua campanha à reeleição. Ele também afirma que o processo correu “à revelia”, negou veementemente as acusações e disse ter sido “vítima de um grupo de celular”.

“Colocaram porcaria, eu apaguei, mas revistaram minha vida por quatro anos. É coisa da eleição passada e o juiz deixou para condenar [agora]”, afirmou Bertoli, que já recorreu ao TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná).

Segundo a denúncia do MPPR (Ministério Público do Paraná), os crimes teriam ocorrido entre 15 de julho de 2018 e 30 de novembro de 2020 – nesta data, o telefone celular do réu foi apreendido durante uma investigação de possível crime eleitoral. A perícia realizada no aparelho constatou a existência de 40 arquivos com vídeos e fotos de sexo explícito e pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Por pelo menos três vezes, de acordo com a perícia, ele teria compartilhado essas imagens.

À época em que o material ilegal foi encontrado, em 2020, o MPPR encaminhou para a Câmara de Vereadores as provas que indicavam o crime. Entretanto, o pedido de abertura de comissão de inquérito foi arquivado. “Houve arquivamento do pedido de abertura de Comissão, considerando que já havia procedimento judicial tramitando”, diz o setor jurídico do Legislativo.



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