Na última sexta-feira, 15, o Hospital Ophir Loyola (HOL), referência em tratamentos oncológicos no Pará, promoveu o primeiro congresso de oncologia da instituição, abordando temas relevantes para a saúde pública. Durante o evento, uma mesa-redonda foi …
Data: 18/11/2024 03:57:17
Fonte: facebook.com
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Na última sexta-feira, 15, o Hospital Ophir Loyola (HOL), referência em tratamentos oncológicos no Pará, promoveu o primeiro congresso de oncologia da instituição, abordando temas relevantes para a saúde pública. Durante o evento, uma mesa-redonda foi dedicada ao tema “O atual cenário, desafios e novas perspectivas da doação de córneas no estado do Pará”. O debate contou com a presença do oftalmologista e responsável técnico pelo Banco de Tecidos Oculares (BTO) do HOL, Alan Souza Costa e da enfermeira cearense, Lisiane Paiva Alencar, da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott).
Conforme o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), o número de pessoas na fila para transplantes de tecidos oculares no Brasil quase triplicou nos últimos dez anos, passando de 10.734 pacientes em 2014, para 28.937 em junho de 2024. No Pará, estratégias adotadas pelo BTO do HOL elevaram o número de doações, como campanhas de sensibilização e acordos de cooperação técnica firmados entre o Hospital, o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) e o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), da Polícia Científica do Pará (PCEPA), sob a coordenação da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Somente no ano passado, ocorreram 346 doações, ou seja um total de 692 córneas que representaram um aumento de 200% em relação ao ano de 2022.
Somente em 2024, foram recebidas 646 córneas de janeiro a 15 de novembro, números que evidenciam os resultados das estratégias desenvolvidas nos últimos anos. O Banco de Tecidos Oculares é o único do estado e desempenha uma função essencial na captação e destinação de córneas para aqueles que aguardam na fila de espera. O Hospital Loyola exerce um protagonismo importante neste processo. Somos o único no estado a gerenciar um banco de olhos, e desde que assumimos a gestão, não faltou apoio da diretoria, da Sespa e do governo do Estado para buscar soluções para aumentar as doações no Pará”, ressaltou Allan Costa.
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