A escolha do Brasil se deve ao fato de o país sediar a próxima COP, em Belém, no ano que vem, além de receber a cúpula do G20. E o Reino Unido porque foi o anfitrião da última COP, em Glasgow, na Escócia.

O presidente da COP 29 disse que convidou os países para garantir uma ambição alta e um pacote de acordos negociados em Baku. Ele acrescentou que se preocupa com o fato de que os países não estão se movendo rapidamente e que é hora de se moverem mais rápido.

Sobre o G20, Babayev lembrou que o grupo que se reúne no Rio de Janeiro responde por 85% do PIB global e 80% das emissões e que a liderança do G20 é essencial para progredirmos em todos os pilares do Acordo de Paris, das finanças à mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

A COP 29 entrou nesta segunda-feira na segunda semana. Até agora, segundo o presidente da conferência ha avanços para os artigos que tratam da regulamentação do mercado de carbono entre países.

Os principais entraves continuam sendo o financiamento para projetos climáticos por parte de países desenvolvidos, que precisa chegar na casa do trilhão de dólares, e as negociações sobre uma nova meta de corte de emissões.

A gerente de políticas climáticas do WR Brasil, Miriam Garcia, que está em Baku, disse no Jornal da CBN que a expectativa para essa semana é que a chegada de autoridades à conferência possa destravar especialmente a discussão sobre quanto de dinheiro está na mesa para atingir as metas.

Nesse domingo (17) a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que acredita no destravamento das negociações sobre financiamento climático.