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DESEMBARGADOR JUCIMAR NOVOCHADLO

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Data: 30/11/2024 10:06:02

Fonte: tjpr.jus.br

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Jucimar Novochadlo, filho de João Novochadlo  e de Laura Novochadlo, nasceu em 17 de fevereiro de 1960, na cidade de Guaraniaçu (PR). Bacharel em Direito pela Universidade Católica do Paraná, turma de 1982. 

Aprovado em concurso, ele ingressou na magistratura como juiz substituto, sendo nomeado, no dia 21 de julho de 1989, para a comarca de Guarapuava. Após passar em um novo concurso, como juiz de Direito, exerceu suas funções, a partir de 6 de junho de 1990, nas comarcas de Palmital, Santa Helena, Jandaia do Sul, Pitanga e Londrina.    

Em 28 de setembro de 2004 foi nomeado juiz do Tribunal de Alçada e, no dia 31 de dezembro de 2004, foi promovido a desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

Assumiu a presidência do TRE/PR no dia 02 de fevereiro de 2015. 

Jucimar Novochadlo foi servidor do Tribunal Regional Eleitoral entre os anos de 1979 e 1989, quando foi aprovado em concurso público para o cargo de juiz substituto. 

O Sindijus, através das diretoras Carolina Nadolny e Daieniffer Cherini e do diretor David Machado, se reuniu com o desembargador Jucimar Novochadlo, candidato à Presidência do Tribunal de Justiça do Paraná

Novochadlo, foi servidor do Tribunal Regional Eleitoral e, como magistrado de carreira, afirmou que a administração do TJPR é prioridade. Na conversa com os representantes dos servidores, ao lado do desembargador Fernando Prazeres, ele assumiu o compromisso com a categoria. “O SindijusPR terá portas abertas com a gestão para discutir as pautas dos servidores”, afirmou. 

Novochadlo editou uma cartilha para ser entregue aos desembargadores, em que assume compromissos com a valorização, qualidade e transparência. No documento, um dos pilares da proposta é o aperfeiçoamento da comunicação institucional, que tem o objetivo de melhorar as condições de trabalho dentro do Tribunal de Justiça. 

“É importante esse contato inicial com os candidatos para apresentarmos a situação em que se encontram os servidores. Muitas pautas ficam restritas aos presidentes e os demais desembargadores desconhecem os detalhes das reivindicações”, ressalta a diretora Carolina Nadolny. 

Em detalhada entrevista à Associação dos Magistrados do Paraná – Amapar, o então candidato Jocimar Novochadlo, respondeu com profundidade às indagações que lhe foram feitas, especificando as suas propostas para presidir o Tribunal de Justiça. 

“Minha candidatura é resultado natural da minha longa trajetória de mais de 35 anos dedicados à magistratura, incluindo a presidência do Tribunal Regional Eleitoral no biênio 2015-2017 e o exercício da função de Corregedor. Conto com a confiança de vários colegas que acreditam na minha capacidade de liderança e gestão. Durante essa caminhada, desenvolvi uma visão clara sobre as necessidades e desafios que nosso Tribunal enfrenta, com um compromisso constante de atuar de forma transparente e eficiente, sempre priorizando a qualidade da prestação jurisdicional. 

Nos últimos anos, acompanhei de perto os diferentes estilos de gestão, observando como responderam às diversas demandas apresentadas, desde a pandemia de Covid-19, passando pela massificação das demandas e as diversas orientações do Conselho Nacional de Justiça, até o processo de digitalização e informatização do Judiciário. 

Vejo como fundamental o investimento em inovação e transformação digital, não apenas como uma marca isolada de campanha, mas como uma obrigação institucional que gera ganhos concretos tanto para o primeiro quanto para o segundo grau. Ferramentas tecnológicas integradas podem otimizar o trabalho de magistrados e servidores, oferecendo mais agilidade e precisão na resolução dos processos, ampliando o acesso à Justiça de forma mais inclusiva. 

Além disso, trago um profundo respeito pela história e grandeza do TJPR, com o desejo de contribuir para que a instituição continue sendo uma referência nacional em termos de eficiência e compromisso com a qualidade dos serviços prestados. Minha experiência e dedicação serão o alicerce para uma gestão que une tradição e inovação, sempre com o foco em melhorar o serviço público oferecido à sociedade. 

Como candidato à presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) para o biênio 2025-2026, acredito que alguns macrodesafios são de extrema prioridade para garantir a eficiência e a justiça no nosso sistema Judiciário, conforme delineado no Planejamento Estratégico 2021-2026 do TJPR

Primeiramente, a modernização administrativa e a eficiência na prestação jurisdicional são prioridades absolutas. A integração de tecnologias, como a inteligência artificial, é fundamental para otimizar o trabalho diário dos magistrados e servidores. Reduzir a burocracia e agilizar os processos são passos essenciais para melhorar a qualidade do serviço oferecido à sociedade. 

Minha proposta de gestão está alicerçada em três pilares: transparência, valorização e qualidade dos serviços. A transparência é crucial para uma gestão eficiente e comprometida com o bem público, garantindo que os recursos sejam alocados de forma responsável, visando sempre a inovação e a eficiência. A valorização da magistratura e dos servidores é fundamental, pois, com o crescente aumento das demandas e das responsabilidades, é essencial reconhecer e recompensar aqueles que dedicam seu trabalho para assegurar uma prestação jurisdicional de qualidade. 

A transformação digital, porém, não deve ser vista como uma iniciativa isolada, mas, sim, como uma obrigação institucional que impacta diretamente o trabalho de toda a magistratura. Ela vai além da simples digitalização de processos, abrangendo decisões baseadas em dados e práticas inovadoras para modernizar as operações e fortalecer a transparência. 

Outro desafio importante é a valorização da magistratura e dos servidores, com a criação de políticas remuneratórias justas e oportunidades contínuas de capacitação. Acredito que um ambiente de trabalho motivador, com profissionais capacitados e valorizados, reflete diretamente na excelência do serviço prestado à população. 

Ademais, fortalecer as parcerias interinstitucionais é essencial para garantir a execução desses desafios de forma integrada, sempre alinhada às diretrizes do CNJ e às políticas públicas estaduais. A recente revisão da identidade institucional do TJPR, que inclui valores como sustentabilidade, diversidade e integridade, reforça esse compromisso com a modernização e eficiência. 

Além disso, é importante ressaltar que, durante a próxima gestão, iniciaremos o processo de construção do Planejamento Estratégico 2027-2032. Este documento será fundamental para definir os rumos do TJPR nos próximos anos, refletindo o compromisso da instituição com a modernidade e a excelência. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem um papel crucial nesse processo, pois não só desenvolve o planejamento estratégico para o Judiciário nacional, mas também exige que os tribunais estaduais criem seus próprios planos, com base nas diretrizes estabelecidas pelo CNJ. O acompanhamento contínuo garante que estejamos alinhados com as metas de eficiência, transparência e acesso à Justiça. 

No 1º grau, as questões mais urgentes estão relacionadas à inclusão digital e à modernização dos processos de trabalho. Expandir os pontos de inclusão digital, especialmente em áreas mais remotas, é crucial para garantir o acesso de todos os cidadãos à Justiça. Isso não só promove inclusão social, mas também melhora a eficiência do trabalho judicial. 

A modernização das condições de trabalho dos magistrados e servidores é igualmente urgente. Investir em infraestrutura e em ferramentas tecnológicas, como a atualização contínua do sistema Projudi, é essencial para que os procedimentos sejam realizados de forma cada vez mais ágil e segura. 

O relatório “Justiça em Números 2024”, do CNJ, apontou que mais de 80% dos quase 84 milhões de processos em curso tramitam nas justiças estaduais, evidenciando o grande desafio enfrentado pelo 1º grau de jurisdição. A valorização dos recursos humanos, o fortalecimento das estruturas de trabalho e a incorporação de avanços tecnológicos são fundamentais para lidar com esse volume de processos. Além disso, projetos inovadores focados em temas como infância, violência contra a mulher e acessibilidade devem ser incentivados e replicados. 

No 2º grau, vejo como prioridade a modernização administrativa para aumentar a produtividade dos desembargadores e servidores. A automação de tarefas repetitivas e a criação de sistemas mais integrados são fundamentais para facilitar o fluxo de trabalho e agilizar a tramitação dos processos, com benefícios diretos para a eficiência do Judiciário. 

Nos últimos anos, o aumento no número de magistrados no 1º grau, com a criação de novas comarcas e cargos, teve impacto direto no volume de processos julgados e, consequentemente, no número de recursos interpostos no 2º grau. O 2º grau não pode se tornar um gargalo para a solução desses processos, e, portanto, é necessário reforçar as estruturas de pessoal nos gabinetes e priorizar a pauta remuneratória. 

É essencial promover uma troca constante de experiências e boas práticas entre os magistrados do 2º grau. Seminários, workshops e encontros regulares sobre gestão judiciária são importantes para maximizar o potencial de colaboração e inovação entre os membros do Tribunal. 

Um ponto central da minha gestão será o fortalecimento da capacitação contínua de magistrados e servidores. Nesse sentido, a colaboração com a Amapar será crucial para o desenvolvimento de novos programas de treinamento. Vejo como fundamental expandir a parceria entre a Emap e a Ejud-PR, especialmente para aumentar o acesso à capacitação no interior do estado, reativando polos regionais de formação. 

Por fim, espero que a Amapar continue sendo uma parceira ativa no desenvolvimento de projetos inovadores para o TJPR. A sinergia entre as duas instituições será essencial para enfrentar os desafios do futuro e garantir que o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná se mantenha como uma referência de excelência em todo o país. Pretendo manter uma relação colaborativa, sem deixar de observar a independência e peculiaridades de cada uma das instituições. 

Meu compromisso é com uma gestão eficiente e acessível, que coloca o cidadão no centro das decisões. Acredito que, com uma administração transparente e colaborativa, poderemos enfrentar os desafios contemporâneos e consolidar o TJPR como uma referência nacional em termos de qualidade e agilidade. 

Quero fazer uma gestão voltada para preservar a boa reputação externa do nosso Tribunal, sem esquecer de olhar para dentro da nossa casa. O nosso Tribunal de Justiça é muito mais do que números, selos ou prêmios. O que temos de mais precioso são as pessoas que fazem nosso Tribunal. Pretendo olhar para todos, magistrados e servidores, como a verdadeira força que coloca nosso Tribunal em lugar de prestígio nacional. Magistrados e servidores merecem nossa atenção e reconhecimento, pois são eles que fazem a diferença. 

Para isso, é essencial que promovamos um ambiente de pertencimento e acolhimento institucional. Meu gabinete estará sempre de portas abertas. Reconhecer e valorizar todos os que constroem nossa instituição diariamente significa garantir que eles tenham o suporte necessário para desempenhar suas funções com bem-estar e equilíbrio, sem comprometimento de sua saúde mental. Nossa política de gestão precisa focar, antes de tudo, nas pessoas e nas ações internas que promovam esse cuidado essencial. 

Convido a todos a se juntarem a mim nesta jornada de fortalecimento do nosso Tribunal e aprimoramento dos serviços prestados à sociedade paranaense. Estou à disposição para manter este diálogo e construirmos juntos o Tribunal do amanhã.” 

A seriedade ao lado da sua simplicidade, são duas características marcantes do magistrado Jucimar Novochadlo. 

Participou, nos anos noventa, de passeios de motocicleta por mim organizados. 

Ele esteve na vanguarda em diversas áreas. Destacou-se nos primórdios da implantação da informática, ao utilizar a sua voz para ditar sentenças e votos que o programa de computador transformava em escrita, acelerando e agilizando a entrega da prestação jurisdicional. 

Indiscutível, a sua capacidade de liderança. Cito um exemplo: na administração do presidente José Laurindo de Souza Neto (2022/2023), me foi delegada a presidência da Comissão de Especialização de Câmaras, e o representante dos integrantes das dezoito câmaras cíveis, nas intermináveis reuniões realizadas, foi o desembargador Jocimar Novochadlo, resultando na aprovação das matérias de competência das duas novas câmaras cíveis – 19ª e 20ª – pelo Tribunal Pleno de forma unânime.