Pai que matou a filha e atirou na ex é indiciado por feminicídio e outros crimes
Data: 06/01/2025 18:20:09
Fonte: ric.com.br
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Diego de Souza, suspeito de matar a própria filha e atirar contra a ex-esposa, em Londrina, no Norte do Paraná, foi indiciado por feminicídio, tentativa de feminicídio, resistência e porte ilegal de arma. A Polícia Civil concluiu o inquérito do caso nesta segunda-feira (6).
Conforme a polícia, o crime aconteceu no dia 23 de dezembro de 2024. Diego permanece preso e o caso foi encaminhado para o Ministério Público do Paraná, que vai avaliar se aceita a denúncia contra o suspeito.
Pai mata filha e atira contra ex-esposa em Londrina
No dia 23 de dezembro, Diego de Souza foi até a casa onde a ex-esposa morava – o casal estava separado há cerca de 3 anos – e baleou a filha na frente da mulher, mãe da criança. A mulher também foi baleada na cabeça, de raspão, e se fingiu de morta para sobreviver. Ela estava com casamento marcado para o mesmo dia e, depois, ia se mudar com a família para outro estado.
Logo depois, o suspeito saiu com a filha baleada no carro, abandonou a criança no veículo e fugiu. Quando as equipes de segurança encontraram o carro, a menina já estava morta. O pai foi localizado horas depois, bebendo cerveja em um bar na cidade, e confessou os crimes.
Homem baleou ex-mulher no dia do casamento dela, no PR
O homem suspeito de matar a própria filha, a pequena Ayla Neres Souza, de 3 anos, e balear a ex-esposa na cabeça, cometeu o crime no dia do casamento da mulher, de 34 anos. A mulher estava com casamento marcado para o dia do crime e foi surpreendida quando o ex-companheiro atirou contra a filha dos dois, dentro de um carro.
Justiça nega pedido de exame de insanidade a pai que matou filha e atirou em ex
A juíza Eveline Zanoni de Andrade, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), negou o pedido para exame de insanidade mental feito pelo advogado Alexandre de Aquino, responsável pela defesa de Diego de Souza.
“O pedido de instauração de incidente mental não comporta deferimento, posto que não há, neste
momento pelo Juízo, dúvida sobre a integridade mental do autuado, razão pela qual indefiro”, disse a juíza em decisão. A defesa do suspeito argumentou que vai entrar com recurso e que vai solicitar atendimento psiquiátrico no plantão judicial.
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