Baixar Notícia
WhatsApp

Caso Ísis: vigilante segue sem data para ser julgado no PR; veja o que se sabe

Acessar notícia original

Data: 07/01/2025 19:52:43

Fonte: ric.com.br

Marcos Vagner de Souza, vigilante suspeito pelo desaparecimento da jovem Ísis Victória Mizerski, de 17 anos, se encontra há quase cinco meses preso na cadeia pública de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, e ainda não tem uma data para ser julgado.

Caso Ísis: vigilante segue sem data para ser julgado no PR; veja o que se sabe
Ísis estava grávida do vigilante (Foto: arquivo pessoal)

A jovem está desaparecida desde o dia 6 de junho de 2024, quando saiu de casa em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, a princípio, para encontrar um homem. Desde então, as forças policiais estão à procura da adolescente. A polícia acredita que ela foi se encontrar com o vigilante Marcos Wagner de Souza, que está preso. 

A defesa do vigilante afirmou que não concorda com a decisão do júri popular e que irá recorrer ao Tribunal de Justiça do Paraná “visando a reversão dessa decisão de primeira instância e absolvição do acusado”, disse o advogado Renato Tauille.

Relembre o Caso Ísis

Marcos teve um relacionamento extraconjugal com Ísis. Ele disse antes de ser preso que a conheceu em uma das festas onde trabalhava. Além disso, confirmou que se encontrou com a jovem para falar sobre gravidez. 

Suspeito do Caso Ísis não participa e audiência é adiada no PR
Ísis está desaparecida desde o dia 6 de junho, quando se encontrou com Marcos Wagner (Foto: Redes Sociais/PCPR)

Marcos Wagner foi preso temporariamente quando se apresentou às autoridades. Conforme a Polícia Civil do Paraná (PCPR), com a conclusão do inquérito policial, Marcos foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, por dissimulação, feminicídio, aborto sem consentimento da gestante e ocultação de cadáver.

Dia do encontro com Ísis

O investigado confirmou que se encontrou com Ísis no dia 6 de junho, data do desaparecimento da adolescente. O vigilante afirmou que a deixou em uma estrada da Vila São João, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná.

Família e amigos de Ísis protestam em frente ao Fórum: “Não podemos nos calar”
Familiares esperam justiça pelo Caso Ísis (Foto: Reprodução / RICtv)

“Ela mandou eu parar o carro que ela iria descer. E assim eu fiz, parei. Entre a vila e a cooperativa Frísia. Depois que ela desceu, fechei o carro e fui sentido a cooperativa. Como meu carro começou a cortar combustível, achei que era porque eu tinha acabado de abastecer, que fosse água no combustível. Até optei por ir até o trevo. Ai eu parei em frente ao portão lá na entrada que vai para Telêmaco Borba abri o capô e vi que a mangueira estava com problema. Depois que o arrumei, voltei para Tibagi pelo mesmo local”,

Vigilante tenta incriminar Ísis e revela ameaças da jovem: “Ela queria o aborto”

O vigilante Marcos Wagner de Souza, principal suspeito do desaparecimento da jovem Ísis Victória Miserski, disse em depoimento na última quinta-feira (14) que a adolescente não queria estar grávida, contrariando a versão da Polícia Civil no inquérito de que era ele que não queria ter a criança.

O suspeito participou do interrogatório de uma sala da Cadeia Pública de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, onde está preso e respondendo o processo. O vigilante respondeu apenas perguntas feitas pelos próprios advogados de defesa.

Durante o interrogatório, Marcos afirmou que conheceu Ísis durante uma festa e que se encontrou com ela apenas uma vez, quando estava separado da esposa.

Quer receber notícias no seu celular? Então entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui