Sobre TikTok banido nos EUA, leitor diz que país representa o ‘faça o que eu digo, mas não o que eu faço’
Data: 17/01/2025 20:50:56
Fonte: www1.folha.uol.com.br
Banido
“Suprema Corte mantém lei contra TikTok e aplicativo deve sair do ar nos EUA” (Tec, 17/1). Imagine se esta decisão tivesse partido de uma corte ou do governo brasileiro. Por certo a decisão seria considerada uma violação grave à liberdade de expressão. Talvez se cogitasse até sanções ao país. Contudo, como são os EUA: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
Anderson Felix (Mauá, SP)
Descarbonização
“Energia limpa faz China bater recorde de exportação para o Brasil, que segue vendendo commodities” (Mercado, 17/1). O Brasil segue na sua “vocação” histórica de exportador de produtos com baixo valor agregado e alto custo social e ambiental. Tudo isso graças à bancada retrógrada cada vez mais poderosa do nosso Parlamento vendido e estúpido.
Paula Brügger (Florianópolis, SC)
O Brasil exporta para a China seus recursos naturais com relativa pouca tecnologia agregada. A China exporta produtos com muita tecnologia agregada. O maior patrimônio de um país é seu povo. Sem investimento consistente e inclusivo no povo brasileiro, jamais seremos desenvolvidos.
Marco Aurelio Pinheiro Lima (Campinas, SP)
História
“Agência da Caixa celebra mulher que fez banco abrir creches” (Painel S.A., 15/1). Muito além
de um banco. 164 anos de importantes contribuições à população brasileira.
Edson Nogueira (Curitiba, PR)
Outros suportes
Ruy Castro (“O país dos não leitores”, 16/1) arrisca dizer que 90% do tempo que as pessoas passam diante de uma tela “não resultam em nada de útil ou objetivo”. Sou pesquisador e passo horas diárias diante de uma tela, lendo textos em PDF ou escrevendo. Perco a conta de quantos artigos, dissertações e teses eu leio por mês. Tenho livros físicos em casa e eventualmente também pego emprestado em biblioteca. Mas nem só de livro físico vive um leitor.
Rodrigo Bastos Cunha (Campinas, SP)
Vida urbana
“Madri é como toda cidade deveria ser” (Zeca Camargo, 14/1). Será que um bom papo com moradores locais, um pôr do sol em um lugar simples ou o silêncio de um parque não têm espaço nessa fórmula? Talvez o mais interessante de viajar seja justamente descobrir que as melhores coisas de uma cidade nem sempre vêm no cardápio, na prateleira ou no guia turístico.
Lourenço Maciel de Bem (Florianópolis, SC)
Sono de qualidade
“A limpeza noturna do cérebro depende de microalertas” (Suzana Herculano-Houzel, 16/1). Tão desafiador quanto fazer ciência é falar sobre seus “milagres” de forma acessível ao leigo! A autora faz isto de maneira esplêndida!
Jane Medeiros (Rio de Janeiro, RJ)
Manifestação
“Cineastas ‘anti-woke’ debocham de secretário de Nunes e criticam ‘ditadura cultural’” (Mônica Bergamo, 16/1). É inadmissível a Folha divulgar, sem provas, acusações contra a Spcine e a Secretaria de Cultura sem que os órgãos pudessem se defender por absoluta falta de tempo imposto pelo jornal. O secretário de Cultura vive na cidade desde a década de 1990, atuou na aprovação da primeira lei de meia-entrada em São Paulo e estudou na Faculdade Belas Artes. A presidente da Spcine tem ampla trajetória no setor do audiovisual e suas viagens respeitaram a legislação e geraram acordos de cooperação, coproduções internacionais e intercâmbios profissionais.
Flávio Freire, chefe de Imprensa da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)