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Silvio Filho fica em ministério e Isnaldo cresce em iminente reforma

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Data: 23/02/2025 16:41:18

Fonte: poder360.com.br


O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), ficará no comando do ministério, conforme apurou o Poder360. Seu nome foi ventilado para assumir a SRI (Secretaria de Relações Institucionais) –responsável pela articulação do governo com o Congresso– em razão da iminente entrada de Alexandre Padilha (PT) na Saúde para substituir Nísia Trindade na reforma ministerial que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará. O chefe do Executivo quer definir as mudanças até 6ª feira (28.fev.2025), antes do Carnaval.


A nova reforma ministerial abrirá mais espaço para o Centrão, em um momento de baixa popularidade de Lula. Pesquisas de avaliação demonstram uma queda na aprovação de seu governo. Líder do MDB na Câmara, o deputado alagoano Isnaldo Bulhões é o nome mais forte neste momento para assumir as Relações Institucionais.



Conta a seu favor a proximidade com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Lula busca definir a situação de aliados, como o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cotado para assumir o Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) no lugar de Geraldo Alckmin (PSB), que ficaria só como vice-presidente.


O presidente também vem dando sinais de que está insatisfeito com alguns de seus auxiliares. No sábado (22.fev), disse que nem ministros sabem quais são as ações do governo.


A declaração foi dada durante a celebração do aniversário de 45 anos de fundação do Partido dos Trabalhadores, no Rio de Janeiro.


“Fiz uma reunião ministerial mais ou menos 20 dias. E eu descobri na reunião, Gleisi, que o ministério do meu governo não sabe o que está fazendo. Não sabe. Se o ministério não sabe, o povo muito menos”, declarou.


A última reunião de Lula com os 38 ministros do governo se deu em 20 de janeiro de 2025.


Assista à declaração (1min13s):




O Poder360 também mostrou que o Centrão avalia se vale a pena ou não embarcar no governo por causa da baixa popularidade de Lula.