O caso do pão de mel envenenado que abalou a cidade de Cascavel teve uma reviravolta significativa. O homem condenado por tentar assassinar o amante de sua esposa com os doces envenenados teve sua sentença reduzida de 9 anos e 6 meses em regime fechado para 8 anos em regime aberto harmonizado.

A mudança na sentença ocorreu na terça-feira (25), quando o advogado de defesa do condenado, Cleber Evangelista, conseguiu a retirada de uma das qualificadoras do crime, que, segundo ele, havia sido aplicada de forma indevida.

O caso ganhou grande repercussão na mídia local e estadual, sendo considerado emblemático. Segundo Evangelista, houve um “erro grosseiro” no julgamento inicial, pois duas qualificadoras foram acumuladas indevidamente. Diante disso, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, que acatou a tese e retirou uma das qualificadoras.

“Essa retirada da qualificadora repercutiu numa diminuição justa da pena e, consequentemente, na alteração do regime de cumprimento da pena, devolvendo a liberdade ao nosso cliente”, afirmou Evangelista em entrevista à equipe da CGN na manhã de quarta-feira (26).

O advogado ressaltou que seu cliente assumiu suas responsabilidades e que a defesa buscou apenas estabelecer o limite de suas responsabilidades em relação à pena aplicada. Com a redução da sentença em 18 meses, o condenado agora cumpre algumas exigências impostas pelo Poder Judiciário, que, segundo o advogado, não alteram significativamente o cotidiano de seu cliente.

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