A escritora Conceição Evaristo e a ministra da Igualdade Racial Anielle Franco completaram o elenco da alegoria. Todos foram convidados pela presidente da Mangueira, Guanayra Firmino, primeira mulher negra eleita para o cargo.

O mais interessante é que conta a história do Brasil através do lazer, através da festa. Então é uma maneira muito específica de congregar as pessoas para escutarem essas histórias. Então muitas vezes o que o livro não traz, esse momento de ‘descomputação’, traz para a avenida um discurso sério, um discurso da nossa história através do lazer. Conceição Evaristo

Evelyn Bastos, a rainha de bateria, surgiu na avenida como um diamante rosa e valioso. “Sou uma joia da ascensão, é um diamante muito caro e esse poder aquisitivo sempre ficou nas mãos dos homens brancos. A bateria vem com os pretos do futuro, acreditando nesse futuro em que os pretos também são prósperos, também podem adquirir bens materiais assim como a população branca. Eu sou esse desejo, me almejam”, contou ao UOL.

A escola precisou acelerar para passar pelo portão a tempo. A escola encerrou o desfile faltando pouco mais de um minuto para o fim do tempo regulamentar, e pecou na evolução com o passo mais apertado no final. Veja fotos da Mangueira.

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