Manaus (AM) – Neste domingo, 2/3, o Teatro Amazonas foi palco da estreia do aguardado curta-metragem “Flores Secas”, uma produção que une arte, história e identidade amazônica.

Com 25 minutos de duração, o filme foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo (LPG) e recebeu o apoio da Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura).

Dirigido pelo cineasta amazonense Arnaldo Barreto, “Flores Secas” mergulha em eventos históricos que marcaram a região, como a grande cheia do rio Negro na década de 1950 e a epidemia de febre amarela.

A produção se destaca pela cuidadosa reconstrução de época e pela atuação de talentos locais, como Vanessa Pimentel, Isabela Catão, Wallace Abreu, Adriano Rodrigues e Rosa Malagueta, esta última recentemente premiada no Festival de Berlim.

Durante o lançamento, Rosa foi homenageada com o “Troféu das Artes 2025”, reconhecendo sua contribuição para o cinema e a cultura.

Valorização da cultura local

O presidente do Concultura, Tony Medeiros, destacou a importância do filme para a valorização da cultura amazônica e reforçou o compromisso da gestão do prefeito David Almeida em fomentar a produção audiovisual regional.

“A estreia de ‘Flores Secas’ no Teatro Amazonas é um marco para o nosso cinema. O curta-metragem resgata a história de um fenômeno que molda nossa identidade. Apoiar produções como essa é essencial para fortalecer nossa cultura e valorizar nossas narrativas”, afirmou Medeiros.

Orgulho e realização

Arnaldo Barreto, diretor do curta, expressou sua gratidão pelo apoio recebido e pela oportunidade de apresentar o filme em um local tão emblemático quanto o Teatro Amazonas.

“Apresentar ‘Flores Secas’ aqui no Teatro Amazonas é um momento marcante. Ter recebido o apoio da Prefeitura de Manaus, por meio da Lei Paulo Gustavo, para realizar esse projeto com tantos profissionais que acreditaram no trabalho, é motivo de grande orgulho”, comentou Barreto.

Lei Paulo Gustavo e incentivo ao audiovisual

“Flores Secas” foi um dos projetos selecionados pelo Concurso Prêmio Manaus Identidade Cultural – Audiovisual (Edital 004/2023), viabilizado por meio da Lei Paulo Gustavo. A iniciativa, promovida pela Prefeitura de Manaus, por intermédio do Concultura, conta com o apoio do Ministério da Cultura (Minc) e do governo federal, reforçando o compromisso com o fomento à produção cultural e audiovisual na região.

A estreia do curta-metragem não só celebra a arte e a história amazônica, mas também reforça a importância de políticas públicas que incentivem a cultura local. “Flores Secas” é um exemplo de como o cinema pode ser uma ferramenta poderosa para preservar memórias, valorizar talentos e fortalecer a identidade de um povo.

Ficha técnica e próximos passos

Com um elenco de peso e uma narrativa que emociona, “Flores Secas” promete seguir conquistando espaço no cenário audiovisual brasileiro. A produção já é considerada um marco para o cinema amazonense e deve circular por festivais nacionais e internacionais, levando a história e a cultura da Amazônia para o mundo.

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