O ataque de uma onça-pintada que acabou na morte do caseiro Jorge Ávalo, na região do Pantanal de Mato Grosso do Sul, é o único que teve como resultado morte nos últimos anos, segundo a Sejusp (Secretaria de Estado e Justiça e Segurança Pública).

Como não é caracterizado como um tipo penal, pessoas apenas atacadas pelos animais geralmente não procuram a polícia para relator os casos. Por isso, não há registros de ataques e nenhum de morte no banco de dados da Secretaria. Os restos do caseiro foram encontrados na manhã desta terça-feira (22).

Conforme o delegado Luiz Domingues de Aquidauana, os restos mortais serão encaminhados ao Núcleo Regional de Medicina Legal da cidade de Aquidauana para análise de DNA. Os restos mortais do caseiro foram encontrados em meio a uma mata. O cunhado de Jorge participou das buscas.

Foram usados helicópteros para as buscas. O caso teria ocorrido entre 5h30 e 6h30 desta segunda-feira (21), mas a dinâmica do ataque ainda é desconhecida. Polícia Civil, Polícia Militar Ambiental e perícia estiveram no local. Para acessar a região, foi necessário o uso de um helicóptero da Coordenadoria de Policiamento Aéreo da Sejusp.

“Com base nos elementos de informação angariados até o momento, não tratamos o ocorrido como fato criminal. Tudo nos leva a crer que se trata de um acidente com um animal silvestre de grande porte”, comenta o delegado Luis Fernando Domingos Mesquita, da Polícia Civil de Aquidauana.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a PMA (Polícia Militar Ambiental) para saber sobre ataques de onças nos últimos anos a humanos no Estado, mas até a publicação da matéria não obtivemos resposta. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

Imagens do mês passado mostram a onça rondando o lugar onde teria tacado o caseiro.