De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), os planos tinham, em fevereiro, mais de 52 milhões de clientes. E há demanda para novos beneficiários.

Pesquisa feita em dezembro de 2023 pelo Datafolha, por encomenda da Associação Brasileira dos Planos de Saúde (Abramge), mostra que 94% da população que não tinha esse tipo de serviço gostaria de ter. E a maioria dos beneficiários diz se sentir mais segura tendo acesso à saúde suplementar.

“Os planos de saúde continuarão relevantes para a sociedade diante da importância que têm para os cuidados com a saúde e da perspectiva de uma vida mais longeva”, avalia Carlos Marinelli, diretor-presidente da Bradesco Saúde, citada espontaneamente por 18% dos entrevistados como melhor seguro saúde na pesquisa O Melhor de SP Serviços. É a quarta vitória da marca.

A atenção primária à saúde, que, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), pode resolver 80% das demandas por cuidados, tem sido prioritária para a Bradesco Saúde. “No atendimento primário, o nosso foco está em proporcionar uma assistência resolutiva, eficaz e com cuidado coordenado”, diz Marinelli .

O diretor-presidente prevê que investimentos em tecnologias como a inteligência artificial potencializarão a gestão e personalizarão os atendimentos.

“O principal desafio é a sustentabilidade da cadeia da saúde para que o setor possa levar a mais brasileiros o acesso à assistência médico-hospitalar suplementar”, diz.

Os planos de saúde enfrentaram, em 2024, quase 300 mil processos judiciais, segundo dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). “A judicialização afeta todo o setor de saúde suplementar”, diz o diretor-presidente da Bradesco Saúde.

Mesmo assim, em 2024, o lucro das operadoras de saúde quintuplicou, para R$ 10,2 bilhões. É o maior valor desde a pandemia de Covid-19.

BRADESCO SAÚDE

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