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A forma de gastar e contabilizar os recursos foi um ponto levantado em relação à decisão do ministro Flávio Dino, que autorizou gastos fora do orçamento para emergências, como o combate a desastres. O orçamento federal é um instrumento que deveria contemplar todas as despesas do governo, inclusive as de emergência. O teto fiscal é uma forma de garantir equilíbrio e transparência nos gastos públicos, e essa questão foi destacada ao observar que, quanto mais gastos saem do orçamento sem passar por essas regras, mais difícil fica entender o equilíbrio das contas públicas.

Já foram destinados R$ 27 bilhões fora do arcabouço fiscal para emergências, como as enchentes no Rio Grande do Sul, além de mais de R$ 514 milhões para combater queimadas. A medida de crédito extraordinário é prevista constitucionalmente para eventos urgentes, mas o governo precisa reorganizar prioridades orçamentárias para estar melhor preparado para futuros eventos extremos.