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No início do encontro, o ministro Flávio Dino defendeu sua recente decisão de permitir a abertura de um crédito extraordinário para o combate aos incêndios florestais, fora das regras do arcabouço fiscal. Dino argumentou que nunca viu uma guerra ser interrompida por questões fiscais e que não existe responsabilidade fiscal verdadeira sem responsabilidade ambiental, chamando o contrário de hipocrisia.

Ele citou o cavalo Caramelo, encontrado no telhado durante enchentes no Rio Grande do Sul, como uma ilustração das desigualdades regionais no Brasil, comparando a atenção dada a ele com a falta de comoção pelas onças e jacarés mortos nos incêndios.

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, ressaltou a necessidade de mudar os marcos legais para evitar crimes e negligências que prejudicam a sociedade. A secretária de Meio Ambiente do estado apontou que 99% dos incêndios são causados por ação humana, o que levou Dino a sugerir diretrizes mais rigorosas para os tribunais regionais federais sobre punições para crimes ambientais.